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Não é novidade que o decreto de Donald Trump que proíbe cidadãos de sete países muçulmanos e de refugiados da Síria de imigrarem aos Estados Unidos não caiu bem entre as grandes empresas de tecnologia, que têm muitos funcionários imigrantes e muçulmanos. Agora, a Apple fala abertamente sobre a possibilidade de tomar ações legais contra a administração Trump.
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Na noite de terça-feira, 31, o CEO Tim Cook falou com o Wall Street Journal, e contou como o veto à imigração tem afetado negativamente centenas de empregados da Apple, e que acredita que a empresa não pode mais deixar a situação como está.
Como uma das maiores empresas do país, a Apple e seu CEO tem algum trânsito no governo. Cook diz que tentou conversar com pessoas em altíssimos cargos na Casa Branca, com a esperança de conseguir convencer Trump e seus companheiros a derrubar o decreto. Vendo o insucesso das conversas, ele não descarta recorrer à Justiça.
O executivo também afirma que a força dos Estados Unidos se deve ao passado como imigrantes “e à capacidade de receber pessoas com todos os tipos de experiências”. “Isso é o que nos faz especiais”, diz Cook.
Enquanto o lobby da Apple para derrubar o veto à imigração de países muçulmanos não rende frutos, a empresa faz campanha entre funcionários para apoiar refugiados. A empresa promete que vai doar o dobro do valor total arrecadado pelos seus funcionários, efetivamente triplicando a quantidade de dinheiro doada.
A Apple também está longe de ser a única empresa protestando contra as medidas de Trump. Funcionários do Google participaram de uma mini-greve contra as ordens do novo presidente, incluindo o fundador Sergey Brin e o CEO Sundar Pichai, ambos imigrantes. Microsoft, Amazon, Facebook e tantas outras gigantes também manifestaram descontentamento e formas de apoio a refugiados.