SSDs estão se tornando mais acessíveis e mais populares, o que é bom para todo mundo. Embora a tecnologia provavelmente nunca vá custar o mesmo do que um HD com o mesmo espaço, o ganho de desempenho pode compensar para muitas pessoas. Além disso, sempre há a opção de usar um SSD pequeno só para instalar o Windows e guardar volumes maiores de dados em um HD convencional.

Só há um problema: o SSD tem uma vida útil pré-determinada, ao contrário do que é verificado nos HDs. Existe um limite sobre quantas operações de gravação e leitura podem ser feitas antes de o componente estragar e precisar ser trocado.

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A boa notícia é que é muito difícil para uma pessoa normal alcançar o limite com a tecnologia atual, e as restrições praticamente só se aplicam a empresas, com seus servidores e data centers, que forçam demais a memória flash e acabam causando seu desgaste precoce.

De qualquer forma, é compreensível se você quiser entender melhor como o seu SSD está, e se ele ainda tem alguns bons anos pela frente antes de se tornar inútil. É bem fácil realizar a checagem:

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1. Baixe o programa Crystal Disk Info

O software está disponível neste link como instalador .EXE ou neste link como arquivo .ZIP, e é uma ferramenta extremamente simples de verificação de disco gratuita (sem Baidu ou similares) e de código aberto. 

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2. Abra o programa

3. Olhe para o “status de saúde”

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Se tudo estiver normal, o programa deve mostrar a indicação de que o SSD está 100% saudável como na imagem abaixo.

Reprodução

4. Olhe para quantos dados já foram gravados

Procure pelo campo “Total Host Writes” e veja quantos gigabytes de dados já foram gravados no seu SSD. No meu caso, foram 20.278 GB, quase 20 terabytes de informação já foram escritos no meu disco, que está em uso há cerca de dois anos.

Reprodução

5. Faça a comparação

Ok, a informação do passo 4 não significa muita coisa se você não souber com o que comparar. O fato é que os SSDs atuais aguentam muita coisa antes de se tornarem lixo eletrônico. Testes de 2015 do site TechReport com seis modelos de 240 GB mostraram que todos eles aguentaram ao menos 700 TB de informação antes de perderem suas capacidades; dois deles superaram a parca de 1 petabyte e um superou os 2 PB.

Ou seja: se eu consumi 20 TB em dois anos (uma média de 10 TB por ano), e o mínimo é de 700 TB, o meu disco ainda teria cerca de 68 anos de uso antes de ser desgastado. É tempo suficiente para trocar de computador ou, no mínimo, perceber que 120 GB não é mais espaço para guardar arquivos cada vez maiores.