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“Sapiens, ut loquatur, multo prius consideret.”
“Para falar, o sábio deve antes muito meditar.”
Ditado latino, atribuído a São Jerônimo 

A lógica teve sua formulação original feita por Aristóteles (384 BC – 322 BC), filósofo grego. Talvez por necessidade de encontrar um meio preciso para contrapor argumentações e responder às questões de seus adversários. A lógica tem como objeto de estudo o pensamento e os processos da razão. Em tempos de “fake news”, discussões políticas acaloradas no Facebook, tweets repletos de argumentos, conhecer um pouco de lógica pode ajudar na busca pela verdade. Neste post e no próximo, vou me concentrar em duas formas de raciocínio lógico matemático, o dedutivo e o indutivo, ambos muito comuns.

Teoria geral mínima

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A lógica é base para o ato de raciocinar, uma forma de criar pensamentos e opiniões, assim como classificar as coisas e emitir julgamentos. A fundação de um argumento lógico é sua proposição ou declaração. A proposição pode ser exata (verdadeira) ou não (falsa). O argumento é então construído em premissas. As premissas são as proposições usadas para construir o argumento. Então uma inferência é feita a partir das premissas para se chegar a uma conclusão. No exemplo “clássico”:

Todos os homens são mortais.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.

Temos um argumento formado por duas premissas e uma conclusão.

Dedução

A argumentação dedutiva vai do geral para o particular. Um argumento dedutivo “válido” é aquele em que a conclusão resulta necessariamente da premissa. Exemplo: Todos os gatos têm pulgas. Oscar é um gato. Portanto, Oscar tem pulgas. Há, no entanto, uma armadilha pois o mesmo depende fortemente que as  premissas iniciais estejam corretas. Se a premissa é incorreta, não só compromete o raciocínio dedutivo, mas todo o processo lógico. Diferentes áreas utilizam o raciocínio dedutivo, tais como a meteorologia, mas Maju Coutinho e demais meninas do tempo aplicam probabilidades aos eventos e previsões. O fato de encontrarmos com generalizações e premissas duvidosas, mostra o quanto é preciso estar atento e verificar a validade das mesmas. Se você não pode usar probabilidades, ao menos desconfie.

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