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Antes mesmo de chegar à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump tinha como uma das principais promessas de campanha trazer de volta a produção de eletrônicos para o país, mais especificamente os iPhones. No entanto, a Foxconn, principal parceira da Apple na fabricação do celular, quer alguns incentivos pesados para que isso saia do papel.
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A produção de celulares na China é vantajosa por vários motivos. A mão de obra é barata, os direitos trabalhistas são altamente flexíveis e o governo não liga muito para possíveis abusos contra o trabalhador. Nos EUA, a situação é bastante diferente. Para que haja algum tipo de competição, é necessária uma grande isenção de impostos para que o tal iPhone produzido no país não custe muito mais do que o mesmo aparelho chinês.
Terry Gou, executivo da Foxconn, afirmou com todas as letras que, sem o apoio do governo do país, não há como transformar o plano de Trump em realidade. Sem incentivos, sem produção local.
“Os EUA oferecem programas de incentivo para investidores estrangeiros? Eles precisam primeiro criar uma lei para isso, e vamos esperar as autoridades americanas tomarem uma decisão primeiro”, afirmou Gou durante evento na China, de acordo com o site japonês Nikkei.
Outra reclamação do executivo é que os Estados Unidos talvez não tenham a mão de obra qualificada e uma cadeia de fornecimento robusta o bastante para sustentar a produção de iPhones. É o mesmo argumento dado por Steve Jobs quando Obama perguntou a ele por que não fabricar os celulares nos EUA.