O Comando da Força Aérea dos Estados Unidos revelou nesta semana que está desenvolvendo um canhão de laser em sua principal aeronave de guerra, o AC-130J Ghostrider. A arma, que mais parece inspirada em ficção científica, pode ficar pronta já em 2018.

Mas não espere um feixe de luz colorida capaz de explodir naves inimigas, como as armas de “Star Wars”. O canhão de laser desenvolvido pelo exército americano é não-letal, invisível e, embora seja uma aplicação ofensiva, será utilizado especialmente em operações estratégicas.

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Brad Webb, comandante da Força Aérea dos EUA, deu um exemplo à revista americana National Defense. “Usando um laser de alta energia, você pode mirar e atirar num transformador elétrico, no motor de um caminhão, no equipamento de comunicação à porta da base do inimigo e em um drone vigiando o quintal.”

“Sem qualquer barulho ou explosão, quatro alvos-chave numa operação são desabilitados permanentemente. O inimigo fica sem comunicação, sem veículo de escape, sem energia elétrica e sem poder de retaliação”, disse o comandante Webb.

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O protótipo está sendo desenvolvido por uma equipe do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O primeiro avião Ghostrider com essa nova arma deve estar pronto no ano que vem, e uma frota com 37 deles deve estar preparada para atacar silenciosamente os inimigos dos EUA em 2020.

Ainda segundo a revista National Defense, o governo norte-americano quer investir US$ 3,4 bilhões em tecnologia semelhante para todo o seu Departamento de Defesa, o que inclui tanques, carros blindados e até soldados portando armas de laser. “Acredite, essa tecnologia está rapidamente saindo das páginas de ficção científica”, disse, empolgado, o comandante Webb.