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“Eu nunca me preocupo com a acão,
somente com falta dela.”

Winston Churchill (Estadista inglês, 1874 -1965)

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Quando você está na praia e olha para o mar não imagina que todos os anos, em média, 8 milhões de toneladas de lixo plástico são jogadas nos oceanos. Além disso, 100.000 criaturas marinhas morrem todos os anos emaranhadas em plástico ou por terem ingerido o mesmo. E somos nós, os únicos responsáveis por este desequilíbrio ambiental. Se voltarmos nosso olhar para o oceano digital o cenário não é muito diferente. Substitua plástico por conteúdos ofensivos ou aplicativos cujo objetivo é coagir ou condicionar internautas a tomar ações que possam prejudicá-los (Baleia azul por exemplo) e já temos uma contaminação tóxica brutal.

Não é preciso acessar a Deep web para encontrar violência, pornografia, assassinatos, crimes, execuções, uso de drogas, terrorismo… isso tudo você encontra no Facebook, Google, Youtube, Twitter, Instagram ou recebe no seu Whatsapp. Recentemente, um assassino matou um idoso em Cleveland, Ohio, e publicou o vídeo no seu mural do Facebook. A tragédia eclipsou a última edição do F8, a convenção anual para desenvolvedores do Facebook e fez Mark Zuckerberg lamentar: “Temos muito trabalho e continuaremos fazendo tudo o que pudermos para evitar que tragédias como esta aconteçam”.

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Dois fatores ampliaram em muito os riscos dentro do universo virtual: Primeiro: crianças e jovens representam a maior população dos websites de mídias sociais e segundo: os acessos ocorrem por meio de celulares, o que limita o monitoramento ou ação dos pais e educadores. Penso que a nova geração conectada está fascinada por publicar e transmitir ao vivo (live stream) o cotidiano de suas vidas, suas frustrações, alegrias, muitas vezes numa busca sem limites por curtidas e aceitação, um protagonismo virtual que pode levá-los a atitudes extremas.

Algoritmos, filtros e bots estão afogados no lixo do oceano digital. Autonomia, esse é um dos pilares da internet, da web 2.0. Podemos hoje, agora, assumir a tarefa de limpar, dragar, denunciar, remover, derrubar todo lixo. Não por nós, mas pelos mais jovens e as futuras gerações conectadas. Mãos à obra!

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