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A bitcoin é altamente peculiar. A moeda, preferida pelo cibercrime pelo anonimato que proporciona aos seus usuários, também totalmente rastreável, de modo que todas as transações são verificáveis em um arquivo público e aberto. Isso proporciona uma característica ímpar: a de saber exatamente quanto uma carteira está recebendo de dinheiro em tempo real.
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No caso de grandes ciberataques como o Petya, que pegou o mundo de surpresa com um ransomware que está sequestrando computadores no mundo inteiro esperando um pagamento em bitcoins para desbloquear a máquina, é plenamente possível saber quanto os cibercriminosos estão recebendo em tempo real.
Essa é uma característica do Blockchain, a tecnologia que viabiliza a bitcoin. Se você tem o endereço da carteira do criminoso, é fácil saber o quão lucrativo tem sido a empreitada. E, graças às fotos registradas pelas vítimas, que publicaram o estrago na web, nós sabemos exatamente qual é o endereço.
Assim, se você quiser olhar o quanto de dinheiro o cibercrime está tirando com este ataque em tempo real, basta clicar neste link para ver a situação. No momento em que este texto é escrito, já foram registrados vinte pagamentos, no total de 2,13921928 bitcoins, como você pode ver na captura abaixo; com a cotação da criptomoeda atualmente na casa dos US$ 2.300, os cibercriminosos faturaram quase US$ 5.000 só hoje, o que, na conversão em reais resulta em R$ 16 mil.
A tendência é que esse número aumente ao longo do dia; para acompanhar, basta atualizar a página de tempos em tempos.
