Algumas das playlists mais populares do Spotify contam com canções de artistas que não existem em nenhum lugar fora do serviço. É isso o que alguns sites estão dizendo, enquanto o Spotify nega a prática.

O Spotify paga artistas dependendo da quantidade de vezes que suas músicas são reproduzidas. Assim, quanto mais você ouve uma canção, mais dinheiro o criador dela vai ganhar. No entanto, sites como o Vulture e o The Guardian dizem que o Spotify está inserindo artistas que não existem no meio de algumas das suas playlists mais populares para não precisar pagar royalties.

publicidade

Esses artistas “falsos” aparecem em playlists como Sono Profundo e Músicas para Concentração, que são bastante populares e costumam ser ouvidas passivamente pelos usuários do serviço. Segundo o Vulture, o Spotify contratou produtores que criam músicas especificamente para essas listas de reprodução – eles recebem um valor fixo pelas canções e o Spotify ficaria, assim, livre de pagar royalties por elas.

O The Guardian aponta inclusive qual seria um desses artistas: um chamado Enno Aare, que aparece na lista de músicas para concentração, tem mais de 17 milhões de reproduções e não existe em nenhum lugar que não seja o Spotify.

publicidade

O Spotify nega a prática e diz que paga os royalties corretamente. Ao The Guardian, o serviço afirmou que “nunca criou artistas ‘falsos’ para colocá-los em listas de reprodução”.