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Bill Gates, o criador do Windows e um dos fundadores da Microsoft, realizou ontem uma doação de 64 milhões de ações da empresa, com um valor total de US$ 4,6 bilhões (R$ 14,7 bilhões). De acordo com a Bloomberg, essa foi a maior doação feita por Gates desde o ano 2000, quando ele se desfez de ações da empresa num valor total de US$ 16 bilhões.
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A doação foi comprovada por meio de um documento de Gates enviado à SEC, um órgão regulador do mercado financeiro dos EUA. Ela representa cerca de 5% da fortuna total do criador do Windows, e é mais uma de uma grande série de doações de ações da Microsoft que ele faz. Essas doações reduziram sua participação na empresa de 24% em 1996 para 1,3% agora.
O documento não informa a quem a doação foi direcionada. No entanto, tanto a Bloomberg quanto o The Verge ressaltam que Gates faz doações anuais de ações da Microsoft à Bill & Melinda Gates Foundation, uma organização filantrópica fundada por ele e sua esposa. Por ano, ele doa cerca de 80 milhões de ações da empresa; com esses 64 milhões, ele teria doado um total de 103 milhões de ações em 2017.
Abrindo mão
No total, os Gates já doaram cerca de US$ 35 bilhões (R$ 112 bilhões) em ação e em dinheiro à sua organização filantrópica. Mesmo assim, o criador do Windows continua sendo o segundo maior acionista da Microsoft. O maior deles é Steve Ballmer, que também já foi CEO da empresa. Em terceiro lugar está o atual CEO da companhia, Satya Nadella.
Se Gates continuar a doar suas ações nesse ritmo, ele deve eliminar totalmente seu vínculo com a empresa por volta do ano de 2019. Mas isso não deve ser motivo de preocupação para ele: mesmo com a doação que acabou de fazer, ele continua sendo o homem mais rico do mundo. A Forbes já atualizou a posição de Gates na sua lista de bilionários, avaliando sua fortuna em US$ 86,1 bilhões (R$ 275,4 bilhões), o que ainda é suficiente para lhe garantir a primeira posição.
Mas ele precisa ficar esperto: no final de julho, o CEO da Amazon, Jeff Bezos, ultrapassou Gates por conta de uma repentina valorização das ações da Amazon. Mas, poucas horas depois, as ações se desvalorizaram e Gates voltou à liderança.