Há quase oito anos no mercado, o 3DS ainda não está pronto para se aposentar. No balanço trimestral referente aos meses entre julho e setembro, a Nintendo disse que planeja continuar dando suporte ao portátil lançado em 2011, e acredita que ele ainda tem um papel a cumprir mesmo com o Switch no mercado há quase dois anos.

Em resumo, a Nintendo ainda enxerga o 3DS como uma opção barata para quem quer jogar as suas principais franquias. “A acessibilidade é um ponto forte que posiciona o 3DS em um nicho claramente separado do Switch”, explicou a empresa. A ideia é que o portátil seja a “porta de entrada” para o mundo Nintendo – crianças, especialmente, começam no 3DS e depois partem para o Switch.

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Claro, o 3DS vai continuar sendo vendido pelo simples fato do portátil ainda vender bem. O modelo mais recente, o New 2DS XL, custa metade do preço do Switch (US$ 150, enquanto o console híbrido sai por US$ 300) e vendeu 1 milhão de unidades nos últimos seis meses. Não se compara às vendas do Switch, mas para um aparelho tão antigo ainda é um desempenho comercial impressionante.

O portátil também tem uma biblioteca de jogos bastante forte especialmente quando o assunto é título da Nintendo – Zelda, Pokémon, Mario Kart, Super Mario, Metroid e muitas outras franquias estão disponíveis no 3DS, e os jogos custam até US$ 40, um preço abaixo do cobrado no Switch.

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E a Nintendo ainda não parou de lançar jogos para ele: “Luigi’s Mansion”, remake do jogo de 2001 para GameCube, acabou de ser lançado, e nos próximos meses a empresa vai disponibilizar “Mario & Luigi: Bowser’s Inside Story” e “Kirby Epic Yarn” no ano que vem. Ou seja, ao menos durante 2019 o 3DS ainda vai continuar recebendo novos games.