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A diretora financeira da Huawei Meng Wanzhou, presa no dia 1º de dezembro no Canadá, foi liberada nesta terça-feira, 11, sob pagamento de fiança. A executiva, filha do fundador e CEO da gigante chinesa, teve o valor de soltura definido em 10 milhões de dólares canadenses, equivalente a quase R$ 30 milhões, pagos em conjunto pelo seu marido e quatro ex-colegas e amigos.
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Com a decisão, ela poderá responder ao processo de extradição para os Estados Unidos, que têm o objetivo de julgá-la por fraude fora da prisão. Ela permanecerá sob vigilância em sua residência em Vancouver, o que incluirá a presença de guardas e o uso de tecnologia, como foi definido no acordo de soltura.
O fato de ter sido liberada da prisão não alivia muito a situação da executiva da Huawei. Caso ela venha a ser deportada para os Estados Unidos, ela poderá ser condenada a até 30 anos de prisão.
O grande problema gira em torno de uma subsidiária da Huawei chamada SkyCom, que possui sede em Hong Kong. Essa empresa é acusada de fazer negócios com o Irã durante 2009 e 2014, violando as sanções impostas contra o país pelos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, a Huawei trabalhava com instituições financeiras dos EUA; na visão das autoridades americanas, ao fazer isso a empresa fraudou as instituições bancárias do país. Meng Wanzhou era parte do conselho da SkyCom.
Nos últimos tempos, o governo dos EUA tem liderado uma campanha contra a Huawei. No começo de 2018, a empresa foi barrada ao tentar vender seus smartphones por lá. Mais recentemente, os americanos tentaram convencer aliados a não utilizar equipamentos da empresa chinesa.
Os EUA acreditam que a Huawei tem ligações próximas ao governo da China e que pode estar vazando informações sigilosas de outros países para Pequim. O estado chinês nega que esteja espionando o Ocidente através da Huawei, e a empresa nega que esteja vazando informações ao governo da China.