Com a privacidade na internet sendo cada vez mais debatida – e desejada – principalmente por causa dos grandes vazamentos de dados e ao uso pernicioso de big data, há uma série de empresas pensando em como preservar apenas ao usuário tudo o que ele faz na web. E o histórico de navegação na internet, objeto de desejo de empresas que desejam nos vender algo, é um dos focos atuais de atenção. E as extensões de navegadores estão na mira dos dois lados do processo.

Se por um lado esses componentes podem abrir portas para hackers, por outro, felizmente, com um pouco de conhecimento, também é possível se proteger.

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No Chrome, você pode limitar o acesso a qualquer extensão removendo as permissões concedidas ao instalá-la. Para fazer isso, acesse o menu do Chrome “://extensions/” na barra de endereço.  Agora clique no botão “Detalhes” do plug-in em questão.

Se for uma extensão que deve funcionar apenas em determinados websites, você pode limitar o acesso a sua atividade abrindo a lista suspensa “Em todos os sites” e selecionando a opção “Em sites específicos”. Se for uma extensão que só deve funcionar quando você clica nela, escolha “Ao clicar”.

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Essas mesmas opções são acessíveis a partir da barra do navegador clicando com o botão direito do mouse no ícone de qualquer extensão que possa ver sua atividade (nem todos têm permissão para isso).

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Dito isso, se você estiver preocupado com o fato de o Google ter acesso ao seu histórico de navegação, mas não quiser parar de usar o Google Chrome, tente alternativas com base no projeto de código aberto do Chromium. Um dos mais usados é o Brave, um navegador multiplataforma criado pelo fundador da Mozilla e que impede o rastreamento por terceiros e blocos de publicidade invasivos.

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