Com mais de 3 milhões de usuários ativos mundialmente, o Github contribui imensamente com a comunidade de desenvolvedores de software que trabalha para projetos de código aberto (open source) espalhados pelo mundo inteiro – trata-se de uma plataforma utilizada por programadores de hospedagem de códigos fonte, auxiliando no crescimento e na difusão do conhecimento técnico de tecnologias frameworks, bibliotecas e etc. Atualmente, o Github armazena mais de 65 milhões de projetos, como WordPress, GNU/Linux, Atom e Electron.

Um dos maiores responsáveis pelo crescimento do Github é o Git – sistema gratuito de gerenciamento de arquivos, o Git é open source, mantido pela The Linux Foundation e utilizado no mundo inteiro por empresas como Google e Facebook.

Assim como outras ferramentas de versionamento de arquivos, o Git surgiu com intuito de possibilitar o acesso simultâneo de mais de uma pessoa no mesmo projeto, na qual ambas possam realizar diversas ações ao mesmo tempo (mas, com a premissa de não impactar no conteúdo que o desenvolvedor faz no momento, armazenando um histórico de alterações e gerenciando todas as versões das mudanças feitas).

O  Github  possui um papel diferente… Possibilita o gerenciamento dos repositórios do Git. Além do serviço de hospedagem do projeto, faz diversas tarefas por meio da interface oferecida, tais como: informar bugs, solicitar/aprovar alterações e controlar versões disponibilizadas. Uma das principais características do Github é permitir aos membros da equipe de desenvolvimento uma visão clara dos arquivos, da estrutura do projeto e das alterações realizadas por meio do  Git. Além de ser uma plataforma colaborativa, possibilita a difusão da cultura open source  tornando projetos acessíveis de qualquer lugar do mundo.

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Em 2018, a plataforma foi comprada pela Microsoft por U$ 7,5 bilhões. Apesar de deixar os desenvolvedores um pouco receosos, a aquisição foi extremamente positiva. Vale lembra que, em 2016, a Microsoft entrou para o ecossistema aberto, juntando-se a Linux Foundation (instituição sem fins lucrativos) para auxiliar no crescimento do Linux.

Menos de um ano depois da Microsoft adquirir o Github (concebido pela GitHub, Inc. em meados de 2008), a empresa lançou uma novidade que implicaria (e muito) na escolha da ferramenta por estudantes: os repositórios privados. Agora, de forma gratuita, é possível criar repositórios privados ilimitados com até três colaboradores (antes, o mesmo plano tinha um custo mensal de U$ 7,00). 

Nesse momento, as perspectivas da comunidade open source giram em torno da possibilidade da Microsoft oferecer recursos inovadores dentro da plataforma do Github, de modo que, esse compartilhamento de informações por meio da tecnologia seja cada vez mais acessível para todos. Além disso, espera-se o aumento na difusão dessa cultura, ou seja, mais ferramentas de código aberto de qualidade e mais desenvolvedores contribuindo para soluções inovadoras.