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Legisladores no Reino Unido afirmam que as redes sociais não devem ter permissão para governar a si mesmas e que cabe ao governo intervir na situação, especialmente, em relação ao Facebook.
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Membros do parlamento inglês querem que as redes sociais assumam responsabilidade sobre a publicação de conteúdos nocivos e ilegais em suas plataformas e cumpram com um novo Código de Ética Obrigatório supervisionado por um órgão regulador independente.
“Entre as inúmeras postagens de festas e fotografias de férias, pessoas mal-intencionados usam o Facebook para ameaçar e molestar outras tantas, para publicar pornografia vingativa, para disseminar discursos de ódio e propaganda de todos os tipos, bem como para influenciar eleições e processos democráticos”, diz o relatório.
Damian Collins, membro do comitê de Cultura, Internet, Mídia e Esporte, que tem conduzido a investigação contra o Facebook por mais de 18 meses, afirmou que foram detectadas três grandes ameaças para a sociedade. “A democracia está em risco devido à segmentação maliciosa e implacável contra cidadãos desinformados e ‘anúncios obscuros’ personalizados através de fontes não identificáveis, entregues pelas principais plataformas de mídia social que as pessoas usam todos os dias”.
Ainda de acordo com Collins, o próximo passo é começar a resolver essas ameaças. Para os legisladores, as principais medidas são criar novas leis e permitir que órgãos independentes supervisionem as ações dessas redes sociais.
-> Facebook: confira a história e dicas de segurança para a rede social
-> Como entrar no Facebook: problemas comuns e dicas de login
Mais de um ano de discussão no parlamento
Há 18 meses, o comitê de Cultura, Internet, Mídia e Esporte do Reino Unido conduz investigações sobre o Facebook e suas políticas de privacidade. Desde então, está se falando sobre a criação de um código de ética que todas as empresas de mídias digitais deveriam cumprir. Agora, após meses de discussão parlamentar, a decisão tomada foi ainda mais dura.
As plataformas terão que seguir um Código de Ética Obrigatório, supervisionado por um regulador independente, com a capacidade de tomar medidas legais se empresas como o Facebook se recusarem a remover o conteúdo ilegal ou nocivo.
O órgão que regula a rede social deverá ter acesso a qualquer informação interna que possa ser relevante. Isso inclui algoritmos e mecanismos de segurança.
Um exemplo atual, nos Estados Unidos, é a negociação da Federal Trade Commission (FTC) com o Facebook para a cobrança de uma multa de bilhões de dólares envolvendo o escândalo com a Cambridge Analytics.
Fonte: The Verge