Dados da Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças do Reino Unido (NSPCC, na sigla em inglês) revelam que, nos últimos 18 meses, mais da metade dos casos de aliciamento de menores na Inglaterra e no País de Gales envolve alguma plataforma de comunicação do Facebook. No geral, os incidentes aumentaram quase 50% no mesmo período.

Em partes, o número se deve à criminalização pelo Reino Unido da comunicação sexual intencional com menores em abril de 2017 — de quando datam os primeiros dados analisados. As informações foram compiladas a partir de respostas de mais de 40 forças policiais britânicas obtidas por meio da lei de acesso à informação local. Dos 5.161 casos de aliciamento de menores, a polícia revelou quais foram os meios de contato usados para o crime em pouco mais de 3.400 ocorrências.

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Segundo a apuração da NSPCC, cerca de 1.900 deles supostamente se deram por meio do Facebook, do Messenger, do Instagram ou do WhatsApp. Por outro lado, aproximadamente 100 incidentes ocorreram em conversas ao vivo. Casos de aliciamento infantil pelo Instagram mais do que triplicaram em 2018, em relação ao mesmo período de 2017.

Com cerca de 18% do total analisado, o Snapchat é o segundo aplicativo mais envolvido nesse tipo de ocorrência. O Musical.ly (agora conhecido como TikTok) ficou bem abaixo no ranking do relatório da NSPCC: foram menos de 1% dos casos. No entanto, o aplicativo foi multado pela Comissão Federal de Comércio dos EUA por coletar dados de menores ilegalmente e, supostamente, facilitar o contato on-line entre adultos e crianças e adolescentes.

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Fonte: Gizmodo