Siga o Olhar Digital no Google Discover
17 minutos da ação dos terroristas na Nova Zelândia foram transmitidos pelo Facebook. Aparentemente, um dos assassinos carregava um smartphone pendeurado ao corpo, para registrar os momentos de horror. O Facebook cortou a transmissão assim que tomou consciência dos fatos, mas isso não impediu que uma parte da matança viralizasse pela internet. Chama a atenção o fato de que o massacre parece ter sido planejado justamente para isso: viralizar na Internet. Pouco antes do início do ataque, um dos terroristas chegou a citar nomes de canais conhecidos no YouTube, como o de PewDiePie, no que pareceu ser uma estratégia para que sua mensagem aparecesse mais rapidamente em diferentes partes da Web, já que os algoritmos de busca se encarregariam disso, a partir da citação de palavras ou nomes com grande relevância no mundo virtual. Outro aspecto que demonstra a estratégia online é a ligação com a Deep Web. Num dos fóruns de extremistas e de discurso de ódio do submundo da internet, o 8Chan, já havia o convite para acompanhar a live do atentado, bem antes do massacre ter início.