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Os Estados Unidos anunciaram nesta semana um novo projeto de supercomputador que deixar para trás (e muito) em termos de potência o que hoje se entende como um supercomputador. Batizada de Aurora, a máquina custará cerca de US$ 500 milhões para ser construída, usará componentes da Intel e deve ser ter sua instalação no Laboratório Nacional de Argonne concluída em 2021.
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O que faz do Aurora tão especial é que o projeto visa quebrar a marca do “exascale”, o que significa alcançar a capacidade de 1 exaflop de poder computacional, ou o equivalente a 1 quintilhão de cálculos por segundo. Para referência, isso é um número 1 seguido de 18 zeros. Para dar uma dimensão ainda maior de quão gigantesco é este número, cada pessoa na face da Terra precisaria resolver 140 milhões de operações matemáticas por segundo para igualar a capacidade da máquina.
A máquina também será consideravelmente mais poderosa do que qualquer outra que esteja em atividade atualmente. Para referência, o atual líder no índice top 500, atualizado a cada seis meses, é o Summit, desenvolvido pela IBM, e que está ativo no Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos EUA. Em seu pico, o computador consegue alcançar 200 petaflops, o que é cinco vezes menos do que o projetado para o Aurora.
A expectativa do Departamento de Energia dos Estados Unidos é que a máquina seja usada para fins de pesquisa, alavancando especialmente simulações que exijam muito poder computacional, como, por exemplo, criação de modelos do universo ou o desenvolvimento de materiais para painéis solares.
A questão, no entanto, é que o Aurora tende a nascer já com grande competição, porque há uma corrida intensa pela marca do exaflop. Não são apenas os EUA: China, Japão e França também estão desenvolvendo supercomputadores que podem ter suas próprias máquinas exascale a partir de 2020.