Nesta semana, o Google revelou o Stadia, seu serviço de videogame na nuvem, que permite jogar títulos transmitidos pela web. Criar essa nova comunidade pode abrir portas para comportamentos e conteúdos abusivos — a empresa já anuncia que vai fazer um esforço para combater racistas, fanáticos e preconceituosos que estão online e podem lotar a plataforma.

O Stadia permite que os jogadores se conectem e compartilhem conteúdo no YouTube. E esse é um dos motivos da necessidade de policiar o serviço. Todas as plataformas tecnológicas — Facebook, Twitter, YouTube e outros — lidam com isso e o desafio então é manter as atividades abusivas fora do projeto do jogo.

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Em entrevista à CNet, Phil Harrison, vice-presidente do Google, reconhece que é difícil de combater esse tipo de ação, mas afirma que a companhia tem esse compromisso e vai atuar nesse sentido. “Eu gostaria que pudéssemos fazer uma grande proclamação de que isso vai acabar”, disse na Game Developers Conference (GDC), em San Francisco. “Mas não acho que isso seja verdade.”

Harrison comentou, ainda, que “há jogadores que gostam desse tipo de comunicação”, mas que o Google não quer associar a plataforma a isso. “Faremos tudo o que pudermos para encontrá-lo e isolá-lo do resto da comunidade.”

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Durante a entrevista, Harrison comentou sobre o design de jogos e as velocidades que devem ser usadas: de 20 a 30 Mbps. Ele não falou sobre preços ou modelos de negócios, mas disse que a empresa compartilhará mais detalhes no meio do ano.

Fonte: CNet