Aos poucos, o eSIM começa a se aproximar da vida do brasileiro. Depois de a Claro anunciar o suporte à tecnologia para smartphones como os novos iPhones XR, XS e XS Max, agora é a vez da Vivo confirmar o mesmo. A operadora também oferecerá a funcionalidade para seus clientes a partir conforme anunciado nesta sexta-feira, 29.

A empresa já havia confirmado o suporte a eSIM para smartwatches como o Apple Watch e diz que desde o ano passado estava certificada a oferecer o serviço a outros aparelhos como o Galaxy Watch. Só agora, no entanto, os usuários da operadora podem usar essa opção nos novos iPhones.

publicidade

Não são muitos os celulares disponíveis no Brasil que contam com o suporte a esta tecnologia. No país, os maiores exemplos são justamente a linha de iPhones de 2018 da Apple. Os dispositivos são os primeiros da empresa a terem suportes a duas linhas telefônicas, sendo que uma delas é coberta por um chip nano convencional, e a outra funciona por meio do eSIM. Além do iPhone, o Pixel 2 e o Pixel 3 foram lançados com suporte a eSIM, mas nunca chegaram ao Brasil oficialmente.

A Vivo informa que os usuários que quiserem habilitar o eSIM em seus celulares precisarão se dirigir a uma das lojas da empresa realizar o procedimento. A empresa não informou se isso será possível futuramente por outros canais de atendimento.

publicidade

As vantagens do eSIM

A principal vantagem do eSIM é que não é necessário ficar abrindo a gavetinha para troca de chip quando o usuário quiser trocar de operadora, já que todo o processo é feito por meio de software. 

publicidade

Por exemplo: por ser incorporado ao celular, o chip virtual também não pode ser removido caso o smartphone venha a ser roubado, e a desativação da linha é feita apenas após ordem de desligamento do cliente. Em compensação, sua ativação é bem simples. A Claro informa que a ativação do e-Chip é feita por meio da leitura de um QR Code que permite o download do perfil de acesso à rede celular da empresa.

publicidade

O eSIM é uma tecnologia apontada como o próximo passo da evolução do chip de celular, que vem gradualmente diminuindo de tamanho há alguns anos. A ferramenta será fundamental para os próximos passos da tecnologia, especialmente para a internet das coisas, que deverá trazer conectividade para muitos dispositivos minúsculos, que não teriam espaço para um chip convencional.