Um holandês foi de Amsterdã até Sidney em um veículo elétrico. O feito faz parte da iniciativa Plug Me In, que visava mostrar as vantagens dos automóveis deste formato e contou com o apoio de patrocinadores como Adobe e Canon.

Wiebbe Wakker, 32 anos, saiu da capital holandesa no dia 15 de março de 2016 em um Golf VW modificado e passou por 33 países. Dependendo de voluntários, principalmente para acomodação e alimentação, Wakker ficou 1.117 dias na “estrada” — e também em travessias marítimas, quando necessárias.

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As vantagens da viagem no carro elétrico são significativas: em um Golf não modificado, seriam necessários 1.792 galões de gasolina, que teriam custado US$ 4.552, seguindo o preço médio do combustível nos EUA em 2018. No modelo elétrico, o holandês gastou apenas US$ 300 com a alimentação do veículo somando os mais de 94.951 quilômetros.

Em 2016, as opções de carros elétricos eram bastante limitadas a carros premium como o Tesla Model X e outros modelos que não suportariam uma viagem tão longa — por isso o Golf usado por Wiebbe Wakker foi modificado. De fato, os veículos elétricos estão longe de serem dominantes, mesmo 3 anos depois. No entanto, eles são consideravelmente mais comuns, acessíveis e suportam cada vez mais distâncias maiores. E a responsabilidade disso pode ser atribuída a regras de emissões de gás mais rigorosas, à concorrência, ao mercado milionário que envolve os carros elétricos e, talvez em menor proporção, a campanhas como esta, a “mais longa viagem de carro elétrico do mundo”.

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