Cada vez mais, as empresas estão adotando estratégias de Governança de Dados para garantir que investimentos em transformação digital sejam efetivos. Isso porque, de acordo com a reportagem publicada pela Forbes Insights¹, Operações, Vendas e Gestão são as três principais áreas nas companhias que impulsionaram a adoção de Business Inteligence (BI) em 2018.

A aposta em Governança surge para atender a agilidade que o mercado precisa, sem perder a segurança da informação e a precisão da análise. Em 2016, a própria Forbes, no levantamento “Breakthrough Business Intelligence: How Stronger Governance Becomes a Force for Enablement”², apontou que as organizações já sentiam o impacto da ausência de uma gestão mais adequada de dados. Nesse cenário, deixavam de aproveitar o potencial gerado por Inteligência Artificial (AI), Big Data, Analytics e BI.

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Governança de dados e geração de valor

Sem me alongar demais ou simplificar de menos, podemos dizer que a Governança de Dados define o plano para o gerenciamento de ativos de informação de uma organização que se propõe ser orientada por eles. O valor de uma ação nada simples como essa é que torna a leitura de dados acessível para quem está no negócio e derruba barreiras ocupadas por conhecimentos técnicos. O CIO passa a participar de discussões mais amplas em uma empresa. E a tomada de decisão a partir de dados fica mais rápida e segura.

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Ainda segundo o estudo publicado na Forbes¹, tomar decisões melhores, conquistar eficiência operacional, aumentar as receitas e a vantagem competitiva são os quatro principais objetivos das organizações que utilizam BI atualmente. No mundo dos negócios, estamos falando de tempo e a Governança costuma ser adotada para melhor orquestrar informações que forneçam insumo para utilizar a inteligência aplicada nela.

Usuários capacitados

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Para sobreviver, toda empresa precisa ser geradora de dados e, nesse contexto, ter usuários capacitados, com acesso a fontes limpas e consistentes de informação, é extremamente relevante. Para uma empresa orientada por dados funcionar e atender a todos os níveis de acesso necessários, a Governança deve prover soluções que interajam com flexibilidade.

O objetivo é que a sensação de perder oportunidades na ausência de insights apropriados para os negócios, diminua e caminhe para zero. A soma da Governança a outras ferramentas, como Big Data, IA, BI, deve fornecer inteligência instantânea e segura quando os usuários precisarem.

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Só conseguimos extrair valor dos dados se eles são acessíveis, precisos e confiáveis. Nessa nova onda, não podemos contar com dados medianos para tomar decisões de negócio e apostar na transformação digital. Hoje, IA, big data, BI, entre tantas outras inteligências aplicadas, demandam governança, proteção e monitoramentos contínuos. A vantagem diante da concorrência só existirá se as informações que alimentam pipelines de negócios estiverem reunindo o que é, de fato, relevante para os negócios. Estamos em um caminho sem volta, uma vez que os volumes de dados e a complexidade aumentam.