Siga o Olhar Digital no Google Discover
Na quarta-feira (1), o presidente russo Vladimir Putin sancionou lei que obriga provedores a filtrarem integralmente o tráfego de servidores de outros países. As regras entrarão em vigor a partir de 1º de novembro deste ano. O governo russo comunicou que o país terá uma “internet soberana” — um nome bonito para internet controlada.
Ofertas
Por: R$ 26,90
Por: R$ 49,80
Por: R$ 194,99
Por: R$ 28,31
Por: R$ 499,90
Por: R$ 144,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 592,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 499,00
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 2.999,00
Por: R$ 1.888,99
Por: R$ 3.099,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 588,90
Por: R$ 139,99
Por: R$ 473,00
O governo russo alega que a medida visa garantir o funcionamento “seguro e sustentável” da internet no país, principalmente quando estiver sob tentativas hostis de ataque às comunicações por parte de outros Estados.
Acredita-se que a nova lei seja uma resposta ao aumento de poder dado aos órgãos de inteligência americanos — para ser usado contra outras nações — por parte do governo de Donald Trump. Segundo o Washington Post, no período eleitoral parlamentar, em novembro do ano passado, os EUA teriam cortado o acesso à internet de uma agência ligada à Rússia. Isso poderia ter interferido nos resultados das eleições.
A partir de novembro, os provedores de internet da Rússia serão obrigados a filtrar dados enviados ou recebidos de servidores estrangeiros. O tráfego externo passará por fiscalização do órgão russo responsável pela censura nos meios de comunicação, o Roskomnadzor. As empresas testarão o novo sistema até o final do ano, mas uma data limite para total implementação não foi divulgada.
No entanto, a notícia desagrada grande parte da população russa. Para os críticos, a censura no país será agravada. As autoridades já bloqueiam sites específicos e limitam a utilização de VPNs. Além disso, veículos de mídia que recebem investimento estrangeiro, para o governo russo, são “agentes externos”. Em 2018, o Kremlin tentou bloquear o Telegram — que acabou levando 1 milhão e 800 mil IPs para os servidores do Google e da Amazon.