*este artigo foi escrito em colaboração com José Ricardo Tobias, gerente de projetos da área de Novos Negócios da Positivo Tecnologia

Já faz algumas décadas que sensores foram introduzidos aos ambientes residenciais e começaram a fazer parte do cotidiano de nossas casas. Como o próprio nome já anuncia, sensores são dispositivos com a capacidade de medir a intensidade ou variação de estímulos e grandezas físicas e químicas, que atuam em colaboração com outros equipamentos para gerar uma resposta personalizada. Em nossas moradias, podemos facilmente encontrar alguns deles: medidores de temperatura, de vazão de água, de luminosidade, entre vários outros.

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Mas nem sempre foi assim. Os primeiros sensores a desembarcarem em nossa rotina doméstica foram dispositivos mecânicos ou eletromecânicos para medir o consumo de água e luz. Com o desenvolvimento da eletrônica digital e da automação, ao longo dos anos surgiram sensores cada vez menores, mais baratos e passíveis de integrar com outros dispositivos. Com isso, sensores originalmente desenvolvidos para processos industriais foram adaptados às aplicações residenciais, como os sensores de temperatura em ar condicionado, geladeiras, e mesmo aquela caneca que muda de cor conforme a temperatura do seu café (que você ganhou no amigo secreto do ano passado, lembra?!) pode ser considerada um sensor.

Atualmente, existem sensores de todos os tipos. Podemos encontrar, por exemplo, câmeras de segurança que captam movimentos e emitem alerta sonoro ou uma notificação no seu celular; sensores magnéticos que detectam a abertura de uma porta e podem acionar a iluminação do ambiente; e tomadas inteligentes que, além de ligar sua cafeteira enquanto você dorme e te acordar com o cheirinho de café, podem monitorar o consumo dos seus eletrodomésticos favoritos (ou daqueles que mais pesam na sua conta!).

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Outro ponto que avançou muito foi a facilidade de instalação e manutenção desses sensores e de dispositivos que embarcam tecnologias de sensoriamento. Até alguns anos atrás, qualquer projeto de automação residencial baseado em sensores demandava mão de obra especializada, passagem de fios, quebra de paredes e configurações complexas. Agora, já começam a surgir soluções muito simples, disponíveis em modelos de instalação do tipo “faça você mesmo”. Com cinco minutos, fita dupla face e conectividade sem fio podemos facilmente ter sensores facilitando nosso dia a dia doméstico.

E não deve parar por aí: com a popularização de tecnologias sem fio, a consciência dos benefícios de dispositivos domésticos conectados, o aumento da disponibilidade, a acessibilidade de preço no mercado e a crescente facilidade de instalação, teremos casas mais inteligentes e estaremos cada vez mais com o controle do dia a dia de nosso ambiente doméstico. Tudo isso possibilitará o acesso de muitas pessoas à Internet das Coisas, tecnologia incrível e que oferece infinitas possibilidades!