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Agentes de fronteira chineses estão instalando spywares nos smartphones de turistas que entram no país na região de Xinjiang. De acordo com o The Guardian e o New York Times, os visitantes são orientados a entregar seus aparelhos e revelar suas senhas antes de ultrapassar a divisa. Dessa forma, os oficiais podem espionar mensagens, redes sociais e contatos dos viajantes à vontade.
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O spyware foi reportado por diversas publicações nesta terça-feira (2). Segundo relatos, para os iPhones, os agentes se limitam a conectar o aparelho a uma máquina que escaneia o conteúdo armazenado. No caso dos Androids, porém, a espionagem vai muito além: os oficiais instalam um aplicativo de spyware que, além de ler os arquivos, coleta vários dados do dispositivo.
A aplicação se chama BXAQ e é capaz de recolher informações de contatos do telefone, mensagens de texto, histórico de chamadas, marcações no calendário e quais aplicativos estão instalados no sistema, além de identificar o nome utilizado pelo usuário nesses apps. Ele ainda procura por mais de 73 mil arquivos no telefone, incluindo conteúdo extremista, como publicações do Estado Islâmico. Finalizada a inspeção, o programa sobe todos os dados coletados para um servidor.
Ops… esqueci de apagar!
Ao que tudo indica, o aplicativo deve ser apagado logo após a conclusão da espionagem. No entanto, alguns agentes de fronteira esquecem de cumprir a tarefa em algumas ocasiões, o que leva à descoberta do app. A prática foi notada recentemente e apontada inicialmente por turistas que cruzaram a China a partir do Quirguistão. Portais de notícias procuraram especialistas para examinar o potencial de funções do spyware.
A China conduz, há um bom tempo, uma postura de vigilância intensiva em Xinjiang, onde há grupos étnicos minoritários, de maioria islâmica. O país teme perder o controle sobre a região, que é muito rica em recursos. Isso leva ao uso de sistemas de reconhecimento facial, aplicativos que facilitam a vigilância e campos de concentração violentos. As autoridades chinesas não responderam a pedidos de comentário sobre a situação.
Fonte: The Guardian, New York Times