Siga o Olhar Digital no Google Discover
Agora a morte pode ser prevista pelo sangue. Medidas de 14 metabólitos sanguíneos foram usadas para analisar qual a probabilidade de morte de um paciente nos próximos 5 a 10 anos. Os dados foram publicados nesta semana na Nature Communications.
Ofertas
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 404,90
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 593,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 469,00
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 19,99
Por: R$ 449,00
Por: R$ 597,00
Por: R$ 209,90
Por: R$ 499,00
Por: R$ 720,00
Por: R$ 1.481,05
Por: R$ 979,90
Por: R$ 419,00
Por: R$ 2.315,00
Por: R$ 379,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 788,40
Por: R$ 179,90
Por: R$ 1.200,00
Por: R$ 3.999,00
Por: R$ 1.319,00
Por: R$ 2.759,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 1.999,00
Por: R$ 392,00
Uma equipe de pesquisadores liderada por cientistas holandeses apresentou o estudo, realizado com base nos dados de 44.168 pessoas com idades entre 18 e 109 anos. As informações incluíam registros de óbito e medições de 226 substâncias diferentes no sangue.
Eles usaram os níveis das 14 substâncias para tentar calcular a probabilidade de morte de 7.603 pessoas finlandesas que foram entrevistadas em 1997. A precisão, para um período entre 5 a 10 anos após a coleta do sangue, foi de 83%. No entanto ela caiu para cerca de 72% no caso de pacientes com mais de 60 anos.
“A combinação desses biomarcadores claramente melhorou a previsão do risco de mortalidade em 5 a 10 anos em comparação com os fatores de risco convencionais em todas as idades”, concluem os autores. “Estes resultados sugerem que o perfil dos biomarcadores metabólicos poderia ser usado para orientar o atendimento ao paciente, se validado em contextos clínicos relevantes”.
Saber se alguém tem risco de morte em um futuro próximo pode ajudar a determinar se um paciente deve ou não fazer uma cirurgia invasiva. Por outro lado, a descoberta também pode ajudar a motivar os pacientes a trabalharem para melhorar sua saúde através de mudanças no estilo de vida, e assim mudar seu destino. As previsões de mortalidade poderiam talvez um dia ajudar a determinar se a medicina moderna encontrou uma maneira de “enganar a morte” com novos tratamentos ou intervenções.
No momento, os pesquisadores estão muito longe disso. Os marcadores devem ser validados em ambientes clínicos – não apenas com conjuntos de dados. Além disso, todos os dados vieram de pessoas de ascendência europeia, o que significa que podem não ser aplicáveis a outros grupos.
Via: Arstechnica