A chegada da Amazon no Brasil causou uma reviravolta no mercado do e-commerce. A empresa norte-americana desembarcou no país em 2014, tinha como atividade a venda de e-books (livros digitais) e Kindles – seu leitor de livros. De lá para cá, a empresa acrescentou vários dígitos tanto em vendas quanto em número de produtos oferecidos ao consumidor – são mais de 200 mil produtos separados em 20 categorias.

Agora, a gigante do comércio dos EUA inaugurou um Centro de Distribuição (CD) de 47 mil metros quadrados em Cajamar, na Grande São Paulo. Mesmo com essa recente expansão, a empresa estuda formas de aumentar esse espaço ou até mesmo abrir novos centros para a distribuição de seus produtos em outras partes do país.

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Segundo Daniel Mazini, diretor de varejo da Amazon no Brasil, os resultados obtidos após a implementação do CD de Cajamar já mostraram que a empresa deve começar a pensar no próximo passo ao se tratar de infraestrutura.

“Foi a capacidade que a gente achou que era suficiente para esse primeiro momento. A gente está aprendendo desde já que talvez essa capacidade não seja suficiente. Temos a opção de ampliar o próprio CD ou ir para outros. Estamos analisando”, declarou Mazini em entrevista ao Estadão.

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Para Mazini, um dos grandes trunfos da Amazon – e que foi um dos responsáveis pela situação em que a empresa se encontra – é a forte presença dos “sellers” – vendedores que usam o site da Amazon para vender seus produtos. O diretor de varejo não citou o número exato de “sellers”, mas disse que contabiliza dezenas de milhares de fornecedores e empresas que utilizam a plataforma americana no Brasil.

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“Tem dois tipos: as grandes empresas, como Mobly, e os menores. Desde que a gente anunciou nossa expansão em varejo, em janeiro, o crescimento dos vendedores aumentou demais. Estamos muito animados”, afirmou Mazini ao Estadão.

Via: Estadão