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O Facebook está trabalhando na construção de um conselho independente responsável por avaliar casos mais difíceis de moderação de conteúdo. A rede social sofre com várias críticas de jornalistas, lesgisladores e governantes porque não consegue controlar o que entra ou sai de sua plataforma. A criação do conselho, portanto, funcionaria de forma semelhante a um tribunal supremo, supervisionando decisões.
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Na terça-feira (17), o Facebook divulgou como seu conselho de supervisão funcionaria. Segundo comunicado de Mark Zuckeberg, CEO da rede social, o órgão teria a palavra final nas decisões. “A decisão do conselho será vinculativa, mesmo que eu ou alguém do Facebook discorde disso”, escreveu. “O conselho usará nossos valores para informar suas decisões e explicar seu raciocínio abertamente e de maneira a proteger a privacidade das pessoas”.
O conselho começará com pelo menos 11 membros e provavelmente chegará a 40 no total, de acordo com o estatuto. O Facebook seleciona um grupo de co-presidentes que escolhem candidatos para o conselho. Os membros servirão meio período por três anos.
É esperado que o conselho ouça dezenas de casos em seu primeiro ano, mas a carga pode chegar a milhares, à medida que a rede cresce. O Facebook deve escolher os membros até o fim de 2019. Assim, os usuários da rede social poderão apelar para o conselho já durante os primeiros seis meses de 2020.
O conselho de supervisão do Facebook priorizará casos significativos, o que significa que eles afetam um grande número de pessoas, estimulam o debate público ou ameaçam a segurança ou a igualdade de alguém. Brent Harris, diretor de governança e assuntos globais do Facebook, disse, também na terça-feira, que a empresa estava buscando pessoas de diferentes origens e com vários pontos de vista políticos.
A rede social ainda tem muitos detalhes para resolver e precisa provar que o conselho realmente atuará de forma independente. A formação acontece enquanto o Facebook lida com acusações de suprimir discursos conservadores, facilitar a desinformação e servir como plataforma para discursos de ódio e outros conteúdos ofensivos.
Via: CNET