Cientistas franceses revelaram que estão trabalhando em um tipo de scanner de ressonância magnética (MRI) no qual será possível detectar precocemente doenças cerebrais. Ele será capaz de produzir imagens do cérebro cem vezes mais detalhadas do que as atuais. 

“Podemos detectar a doença em estágios iniciais e, consequentemente, monitorá-la com mais precisão”, disse Nicolas Boulant, diretor científico do projeto, à Reuters.

O scanner faz parte do “Projeto Iseaul”, que, de acordo com Boulant, visa permitir que os cientistas entendam melhor o funcionamento do cérebro humano e estudem características do que é especial para um indivíduo, como músicalinguagem e matemática. 

A novidade envolve um super ímã em forma de cilindro, de peso similar ao de uma baleia azul, 130 toneladas, mais pesado do que os que já estão em uso, além de medir 5 metros de comprimento e 5 metros de diâmetro, o equivalente ao comprimento de um sedã. 

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A ressonância magnética é usada há décadas na medicina. A tecnologia permite que médicos vejam quais partes do cérebro foram danificadas enquanto um paciente ainda está vivo. Para isso, utiliza fortes campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas. Espera-se que a primeira imagem do novo scanner de ressonância magnética seja produzida até o final de 2020 ou início de 2021. 

 

 

 

Fonte: Reuters