Uma pesquisa recém-divulgada nos Estados Unidos afirma que a incansável busca por vida em Marte finalmente chegou ao fim. É isso o que diz o um estudo comandado pelo professor William Romoser, da Universidade de Ohio. Segundo ele, baseado em uma análise intensa e minuciosa de uma infinidade de fotografias do Planeta Vermelho disponíveis na internet, foi possível observar evidências claras de seres vivos marcianos.

A descoberta foi anunciada nesta terça-feira (19), durante a reunião nacional da Sociedade Entomológica da América. 

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O professor conta que foram vários anos estudando as imagens produzidas pelos rovers espalhados em Marte; todas as fotos foram coletadas online. Nas imagens, Romoser foi capaz de identificar formas muito parecidas com insetos, com estrutura corporal similar às abelhas e também formas semelhantes a répteis – tanto na forma de fósseis quanto criaturas vivas também. 

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“Houve e ainda existe vida em Marte”, afirma Romoser. ”Existe uma aparente diversidade entre a fauna de insetos marciana, que exibe muitos recursos semelhantes aos insetos terráqueos que são interpretados como grupos avançados – por exemplo, a presença de asas, flexão das asas, planagem / vôo ágil e elementos de pernas de várias formas”.

Para o professor, ainda que os rovers continuem à busca de qualquer atividade orgânica no Planeta Vermelho, uma série de fotografias captadas por esses robôs já mostram claramente a presença de vida marciana em forma de insetos e répteis. Nas imagens é possível identificar o corpo de animais invertebrados com pernas, antenas e asas.

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O professor explica que cada imagem foi analisada de forma individual, observando-se parâmetros fotográficos, como brilho, contraste, saturação e outros. A pesquisa afirma ainda que nenhum conteúdo foi adicionado ou removido das fotos. 

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“Um exoesqueleto e apêndices articulados são suficientes para estabelecer a identificação como um artrópode (animal invertebrado): três regiões do corpo, um único par de antenas e seis pernas são tradicionalmente suficientes para estabelecer a identificação como ‘inseto’ na Terra”.

Fonte: Ohio University / Phys.org