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Parte 2: O comediante romântico
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Que fique bem entendido: não é uma comédia romântica como, por exemplo, Apenas Amigos, com Amy Smart e Ryan Reynolds, ou Quatro Casamentos e um Funeral.
As comédias românticas de Woody Allen, inauguradas com o seminal Noivo Neurótico Noiva Nervosa (1977), são intelectuais, cheias de citações e questões filosóficas, ambientadas normalmente numa Nova York idílica como a que vemos em Um Dia de Chuva em Nova York, seu último longa.
(em ordem cronológica)
Noivo Neurótico Noiva Nervosa (1977)
Após o menos bem-sucedido A Última Noite de Boris Grushenko (1975), Allen sentiu a necessidade de se reciclar. Pegou o tom de Sonhos de um Sedutor (1972), que Herbert Ross dirigiu habilidosamente a partir de um texto de Allen (que também é o protagonista, junto com Diane Keaton), e acrescentou um pouco mais de filosofia. O resultado é este filme inaugural do mundo Allen.
Manhattan (1979)
Em Noivo Neurótico, Allen trabalhou pela primeira vez com o diretor de fotografia Gordon Willis (de O Poderoso Chefão 1 e 2). Segundo o próprio Allen, foi com Willis que ele aprendeu a filmar. A partir daí, um drama tateante serviria para aprimorar um estilo, que desabrocha por completo nesta que é a sua primeira obra-prima.
A Rosa Púrpura do Cairo (1985)
O melhor filme da fase Mia Farrow (1982-1992) é Zelig, ou Hannah e Suas Irmãs, ou A Outra, três das obras-primas do diretor. Mas este é o mais fantástico, com uma história onírica em que um grande astro do cinema clássico americano sai da tela e se envolve com uma fã. Um filme agridoce e delicioso.
Tudo Pode Dar Certo (2009)
As comédias românticas de Woody Allen não são necessariamente palatáveis para um grande público, como ficou claro na introdução. Esta é uma das mais difíceis, pois envolve frustração, incompatibilidade, tentativa de suicídio. Mas é também de um brilhantismo no texto, e de uma felicidade com o irregular comediante Larry David (que acerta em cheio na parceria nunca mais repetida com Allen), que pede revisão.
Magia ao Luar (2014)
Magia ao Luar, por outro lado, é uma das mais deliciosas. A química entre Emma Stone e Colin Firth funciona, surpreendentemente, e o filme é simplesmente o melhor Allen da década, batendo até o favorito de muitos, Café Society.