O auge do fenômeno Pokémon Go já passou faz bastante tempo, mas uma notícia bem curiosa vem à tona agora. Em 2016, o exército canadense ordenou aos seus soldados que jogassem o game de realidade aumentada após civis perambularem pelas bases em busca de Pokémons.

A CBC News obteve acesso a 471 páginas de documentos, quase três anos e meio depois de registrar um pedido de acesso a informações. Os registros mostram que os oficiais militares estavam perplexos, além de mostrar múltiplos incidentes de pessoas comuns que perambulavam por bases militares acidentalmente.

publicidade

Em um caso, uma mulher e seus três filhos foram encontrados subindo sobre tanques no Worthington Tank Park, no Museu Militar da Base Borden. Outro homem também foi parado perto de um museu militar. Ao ser interrogado por autoridades, ele disse: “Tenho que fazer mais pontos e ganhar dos meus filhos”.

Reprodução

publicidade

Os e-mails trocados entre os oficiais militares enqaunto tentavam descobrir o que era exatamente Pokémon Go são bem divertidos: “Avise os Comissários que, aparentemente, Fort Frontenac é simultaneamente um Ginásio e um PokeStop. Vou ser completamente honesto, não faço ideia do que isso seja”, escreveu o Major Jeff Monaghan, da Base Militar de Kingston.

Embora não pareça que os militares canadenses tenham recrutado crianças de 12 anos, os documentos apontam que pelo menos três militares tiveram que baixar o jogo e andar pelas bases procurando por potenciais PokéStops e ginásios.

publicidade

Como é de se imaginar, algumas autoridades estavam incomodadas com a intrusão de civis. Oficiais da Base Militar de North Bay enviaram uma reclamação à Niantic, empresa responsável pelo Pokémon Go, em 21 de julho de 2016.

No início de 2019, a Nintendo lançou uma expansão do game chamada Pokémon Sleep, que incentiva os usuários a dormir melhor. A iniciativa segue o suposto objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas, apesar de um estudo também ter estimado que o jogo colaborou com mais de 100 mil acidentes de trânsito até ao final de 2017.

publicidade

Via: Gizmodo