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A Project Zero – equipe de cibersegurança do Google que busca falhas nos softwares de outras empresas – mudou sua política de divulgação de vulnerabilidades e agora respeitará o prazo total de 90 dias antes de publicar seus relatórios. Com a nova postura, a iniciativa espera contribuir melhor com desenvolvedores na proteção dos usuários.
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Antes da resolução, quando uma vulnerabilidade era descoberta, os pesquisadores do projeto estabeleciam um limite de 90 dias para que os fornecedores corrigissem o problema antes de torná-lo público. Porém, se um patch fosse lançado dentro desse tempo, a falha era publicada pelo projeto mais cedo.
Esse comportamento representava um risco na medida em que nem todos os usuários atualizavam suas aplicações nesse primeiro momento – o que os deixava suscetíveis a hackers que poderiam explorar as falhas divulgadas pelo próprio Project Zero. “Estamos constantemente considerando se nossas políticas são do interesse da segurança do usuário e acreditamos que essa alteração seja mais um passo na direção certa”, escreveu o gerente do projeto, Tim Willis, no blog oficial.
O executivo disse que a política antiga serviu ao seu objetivo principal: acelerar o desenvolvimento de patches. “Queremos tornar os ataques usando explorações de ‘dia zero’ mais difíceis. Fazemos isso através de pesquisas ostensivas sobre vulnerabilidades e estudos sobre como os verdadeiros atacantes se comportam (…) Na época em que o Projeto Zero foi iniciado, em 2014, alguns problemas levavam mais de seis meses para serem corrigidos”, lembra Willis.
Após cinco anos de aplicação do prazo de divulgação de 90 dias, o executivo diz estar orgulhoso dos resultados. “Vimos grandes melhorias na rapidez com que os fornecedores corrigem vulnerabilidades graves, e agora 97,7% de nossos relatórios de vulnerabilidades são corrigidos dentro de 90 dias”, completa.
Existirão exceções. Se for de comum acordo entre o fornecedor e o Projeto Zero, os relatórios de erros poderão ser abertos ao público antes de decorridos 90 dias. “Por exemplo, se um fornecedor deseja sincronizar a abertura do nosso relatório com suas notas de versão para minimizar a confusão e dúvidas entre os usuários”, explica o gerente.
A nova política será adotada por 12 meses e depois a equipe irá considerar se a alteração continuará no longo prazo.
Via The Verge e Project Zero Blog