Netflix disponibilizará catálogo (quase) completo do Estúdio Ghibli

Clássicos absolutos da animação japonesa - e mundial - como A Viagem de Chihiro, O Castelo Animado, Meu Amigo Totoro e Princesa Mononoke estarão na plataforma a partir de fevereiro
Renato Mota20/01/2020 17h22
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Excelente notícia para fãs dos animes em particular, e para apreciadores do cinema de animação em geral. A Netflix anunciou que fechou um acordo com o Estúdio Ghibli para disponibilizar na plataforma 21 títulos do amado estúdio japonês.

Fundado pelos lendários diretores Hayao Miyazaki e Isao Takahata, o Estúdio Ghibli é considerado a “Disney do Japão”, pela qualidade das suas animações. Entre as obras lançadas pelo estúdio, estão os multipremiados filmes A Viagem de Chihiro, O Castelo Animado, Meu Amigo Totoro e Princesa Mononoke.

Os filmes virão em ondas, a partir do dia 1º de fevereiro, começando por O Castelo no Céu (1986), Meu Amigo Totoro (1988), O Serviço de Entregas da Kiki (1989), Memórias de Ontem (1991), Porco Rosso: O Último Herói Romântico (1992), Eu Posso Ouvir o Oceano (1993) e Contos de Terramar (2006).

Na segunda remessa, em 1º de março, entram Nausicaä do Vale do Vento (1984), Princesa Mononoke (1997), Meus Vizinhos, Os Yamadas (1999), A Viagem de Chihiro (2001), O Reino dos Gatos (2002), O Mundo dos Pequeninos (2010) e O Conto da Princesa Kaguya (2013).

Por fim, a partir de 1º de abril, completam a lista Pom Poko: A Grande Batalha dos Guaxinins (1994), Sussurros do Coração (1995), O Castelo Animado (2004), Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar (2008), Da Colina Kokuriko (2011), Vidas ao Vento (2013) e As Memórias de Marnie (2014).

Essa é a primeira vez que o catálogo do Studio Ghibli está disponível por inteiro numa plataforma de streaming. Só no mês passado a empresa começou a vender cópias digitais das obras para download (antes nem isso) e recentemente a WarnerMedia anunciou que havia obtido direitos de transmissão nos EUA para a plataforma HBO Max.

Os  filmes estarão disponíveis para exibição na Ásia, Europa, Oriente Médio, África, Austrália, Nova Zelândia e Américas, todos legendados em 28 idiomas e com dublagem em 20 idiomas (inclusive português).

Uma ausência notável (a única, na verdade), é Túmulo dos Vagalumes (1989), que apesar de ter sido feito por Isao Takahata, seus direitos de reprodução não pertencem ao Ghibli. Takahata faleceu em 2018, aos 82 anos.

Via Variety

Redator(a)

Renato Mota é redator(a) no Olhar Digital