Na China, a polícia de Wuhan, epicentro do coronavírus, prendeu pelo menos oito pessoas por espalhar boatos sobre a epidemia. Além disso, outros 40 cidadãos foram investigados pelo mesmo motivo. As ações visam combater rumores e informações não confirmadas ou falsas, que aumentam a situação de pânico na qual o país já se encontra.

O aplicativo WeChat, muito usado na China, recebeu um recurso de denúncia sobre o coronavírus. A ferramenta possibilitou que vários boatos se espalhassem. O mais popular deles afirmava que mais de 100 mil pessoas haviam sido infectadas pelo vírus. O governo precisou enviar mensagens dizendo que a informação era falsa. Porém, a disseminação de fake news foi ampliada também por fontes oficiais.

A mídia estatal chinesa e o vice-diretor geral do departamento de informações do Ministério de Relações Exteriores, Lijian Zhao, postaram um vídeo da construção de um prédio residencial comum alegando que seria do novo hospital em Wuhan.