Um vídeo no canal Unbox Therapy mostra o unboxing de um smartphone no mínimo curioso: o Escobar Fold 2, um telefone dobrável com a “grife” do traficante Pablo Escobar. O aparelho é produzido por uma empresa administrada por seu irmão, Roberto Escobar, chamada Escobar Inc.

O aparelho é, basicamente, um Galaxy Fold customizado, com uma traseira em metal dourado em vez de vidro. A dobradiça também é dourada, e em vez do logo da Samsung traz o nome do aparelho. O papel de parede padrão é uma foto de um Pablo Escobar sorridente, quando foi preso pela polícia Colombiana em 1982.

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O conjunto de acessórios que acompanha o aparelho é pra lá de básico: apenas um cabo USB. Nada de fones de ouvido ou carregadores. Mas o que mais chama a atenção é o preço: um Fold 2 com 12 GB de RAM e 512 GB de memória interna sai por US$ 549 (cerca de R$ 2.400), contra US$ 1.980 (cerca de R$ 8.700) por um Galaxy Fold com a mesma configuração no site da Samsung. O modelo mais básico, com 128 GB de memória interna, sai por US$ 399 (cerca de R$ 1.700)

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Segundo a Escobar, Inc. o segredo do preço baixo é que a empresa comprou “estoque excedente” de aparelhos em revendas que não conseguiram comercializá-los. Mas talvez este seja um negócio “bom demais para ser verdade”.

Um artigo da Abacus News informa que alguns compradores do primeiro dobrável de Escobar, o Fold 1, não receberam seus aparelhos mesmo dois meses após o pedido. Alguns receberam um “upgrade” com uma autobiografia de Roberto Escobar e um Fold 2.

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Outros, ao tentar receber o dinheiro de volta, receberam a resposta: “venha para a Colômbia se quiser”. Considerando que Roberto Escobar se apresenta no site de sua empresa como “assassino-chefe do Cartel de Medellin”, você iria?