Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (16), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assumiu que o país só deve ser capaz de controlar o surto de coronavírus em julho ou agosto.

A última atualização de casos confirmados e mortes em decorrência do vírus nos Estados Unidos mostrou que os números não param de crescer, o que deve levar o governo a tomar medidas drásticas para combater a Covid-19. Uma delas, segundo Trump, será bloquear “certas áreas” do país para diminuir a propagação da doença, ainda que um bloqueio nacional não esteja em seus planos.

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Além disso, os esforços internacionais para evitar a disseminação do vírus estão afetando os mais diversos setores e ameaçam sufocar até as maiores economias do mundo. Prova disso é o índice Dow Jones, que vem apresentando quedas de até 12% a cada pronunciamento de Trump. A previsão é de piora conforme os líderes estaduais dos Estados Unidos forem adotando medidas para reprimir a transmissão.

Por enquanto, Nova York, Connecticut e Nova Jersey foram os estados que concordaram em impor o fechamento de empresas e limitar reuniões públicas a, no máximo, 50 pessoas.

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Na mesma entrevista coletiva, Trump divulgou novas diretrizes relacionadas à segurança contra o novo coronavírus. Em sua maioria, as recomendações falam em “distanciamento social”. Os idosos, que representam o maior grupo de risco, são incentivados a “ficar em casa e longe das pessoas”.

“Mesmo se você é jovem ou saudável, você corre um risco e suas atividades podem aumentar o risco para os outros”, explica o novo folheto de instruções estadunidense. “É fundamental que você faça sua parte para impedir a disseminação do coronavírus”. Até a sala de reuniões da Casa Branca, onde se deu a coletiva, foi equipada com medidas de segurança para manter os repórteres a, pelo menos, um assento de distância uns dos outros.

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Nos Estados Unidos, já são mais de 3.800 casos confirmados de Covid-19, dos quais 69 resultaram em morte.

Fonte: CNBC