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Na segunda-feira (6), os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA divulgaram um estudo que analisou 3.500 casos do novo coronavírus em crianças menores de 18 anos e adultos. Essa é a maior pesquisa realizada e fornece algumas evidências precoces de como homens e crianças podem ser afetados pela doença.
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No geral, os dados obtidos sugerem que as crianças têm menos probabilidade de desenvolver sintomas do que os adultos. De todos os casos relatados nos EUA, apenas 1,7% eram crianças, mesmo que eles representem 22% da população.
Entre as crianças com a doença registrada, 73% desenvolveram febre, tosse ou falta de ar. Isso comparado a 93% dos adultos relatados, com idades entre 18 e 64 anos. Isso apoia estudos realizados por autoridades de saúde chinesas, que descobriram que a maioria das crianças infectadas tinham casos leves ou eram assintomáticos.
No caso dos bebês, a situação é um pouco diferente. Dos 95 bebês observados, 62% tiveram de ser hospitalizados. A taxa de hospitalização para crianças de um a 17 anos é de apenas 14%, no máximo.
“Sabemos que as respostas imunológicas das crianças evoluem com o tempo. No primeiro ano de vida, as crianças não têm a mesma reposta imunológica que indivíduos mais velhos e adultos”, declarou Yvonne Maldonado, presidente do comitê de doenças infecciosas da Academia Americana de Pediatria, em entrevista à Time.
Homens afetados
Outro ponto abordado na pesquisa aponta que morreram mais homens que mulheres vítimas da Covid-19. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, até 20 de março, os homens representavam 70% das mortes por coronavírus na Europa Ocidental.
Alguns especialistas justificam essa taxa com dados que apontam para índices mais altos de tabagismo, falta de higiene e presença acentuada de condições preexistentes como diabetes nos homens.
Vale lembrar que, mesmo sendo uma das maiores realizadas até o momento, esta pesquisa é preliminar, com os autores trabalhando com informações limitadas. Como, por exemplo, apenas 9,4% dos casos pediátricos analisados incluíam informações sobre os sintomas dos pacientes, além de apenas 33% indicarem se haviam sido ou não hospitalizados.
Por esse motivo, os autores recomendam que os médicos mantenham um “alto índice de suspeita” em crianças possivelmente infectadas, especialmente para bebês e aquelas com alguma condição que possa agravar o caso.
Via: Science Alert