De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), países que estão passando pelo declínio dos casos de Covid-19 ainda podem enfrentar um “segundo pico imediato” se adiarem precocemente as medidas adotadas para a contenção da pandemia.

“Quando tradicionalmente falamos de uma segunda onda, o que geralmente queremos dizer é que, após uma primeira onda, a doença reaparecerá meses depois. E essa pode ser a realidade de muitos países em poucos meses”, explicou Mike Ryan, chefe de emergência da OMS. “Mas também devemos estar cientes do fato de que a doença pode aumentar a qualquer momento”, completou.

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Medidas de isolamento social estão sendo afrouxadas. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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Ainda segundo Ryan, é preciso ter em mente que o mundo está incorporado na primeira onda da pandemia de coronavírus e que, embora o número de infectados esteja em declínio em alguns países, as Américas do Sul e Central, o sul da Ásia e a África continuam vendo as contaminações crescendo.

Isso significa que os países da Europa e da América do Norte devem “continuar implementando medidas de saúde pública e social, medidas de vigilância, medidas de teste e uma estratégia abrangente para garantir que sigamos uma curva descendente e não tenhamos um segundo pico imediato”.

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Vale lembrar que a China e muitos países europeus afrouxaram as medidas de isolamento social nas últimas semanas visando retomar suas economias, muito prejudicadas durante o período de confinamento.

 

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Via: O Globo