Em uma entrevista coletiva promovida pelo Departamento de Defesa do governo dos Estados Unidos, a diretora do Programa Militar de Pesquisa de Doenças Infecciosas, a coronel Wendy Sammons-Jackson, afirmou que é possível esperar que “haverá alguma forma de vacina” para a Covid-19 “até o fim do ano”.

Em meados de maio, o secretário de Defesa, Mark Esper, comentou que as Forças Armadas dos EUA e outras agências do governo, em colaboração com o setor privado, produziriam uma vacina em escala para tratar os norte-americanos (e parceiros do país). No seu comentário, a coronel Sammons-Jackson, disse que a vacina estaria disponível “para uma determinada população”, sem detalhar quem seriam essas pessoas.

Na mesma coletiva, outro pesquisador do Exército, Kayvon Modjarrad, disse que os pesquisadores estão estudando o novo coronavírus “mais rápido do que qualquer outro vírus antes. Portanto, chegar a uma vacina em questão de meses, desde o conceito até os ensaios clínicos da Fase 3 e o potencial licenciamento, seria sem precedentes. Mas neste caso, penso que é possível”.

As pesquisas estão sendo conduzidas em parceria com empresas norte-americanas e multinacionais, como a AstraZeneca PLC, Johnson & Johnson, Moderna e Sanofi. Os militares planejam testar seu próprio candidato a vacina em seres humanos nos próximos meses. Fontes internas disseram à Reuters que esse teste envolverá mais de 100 mil voluntários.

publicidade

Via: Reuters