A LG está fazendo um recall de 60 mil TVs OLED vendidas na Coreia do Sul devido a possíveis problemas de superaquecimento, segundo informou a fabricante. O defeito afeta 18 modelos diferentes de TVs vendidas entre fevereiro de 2016 e setembro de 2019.

Os componentes afetados são usados para minimizar ruídos e estão dentro das placas de energia que serão substituídas pela empresa. De acordo com a LG, alguns destes componentes mostraram queda de desempenho, o que causou aumento de corrente nos painéis de energia, levando ao superaquecimento.

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“O problema de superaquecimento ocorreu apenas em muito poucos modelos do total que usava o componente, mas forneceremos trocas de componentes gratuitas para todos eles para segurança do cliente”, afirmou a LG, acrescentando que já fez a troca de 22 mil unidades das 60 mil afetadas.

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LG já fez a troca de 22 mil unidades das 60 mil afetadas. Foto: K%u0101rlis Dambr%u0101ns/Fli

Os modelos atingidos pelo problema são: OLED65E6, OLED65G6 e OLED77G6 (de 2016); OLED65B7, OLED65C7, OLED65E7, OLED65G7, OLED65W7, OLED77G7 e OLED77W7 (de 2017); OLED65G8, OLED65W8, OLED77C8 e OLED77W8 (de 2018); e OLED65W9, OLED77B9, OLED77C9 e OLED77W9 (de 2019).

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Honda faz recall por “airbags mortais”

Já no Brasil, também neste mês, a Honda anunciou um recall de 34.937 carros que apresentam airbags defeituosos. Se trata de quatro modelos diferentes – Civic, Accord, CR-V e Odissey -, todos lançados entre os anos 1996 e 2000.

Os quase 35 mil carros em recall fazem parte do caso dos “airbags mortais” da Takata, empresa japonesa de acessórios automotivos. O mesmo problema atingiu milhões de veículos em todo o mundo, causando, inclusive, dezenas de mortes.

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Acontece que a falha no equipamento, que deveria aumentar a segurança, é capaz de machucar gravemente as pessoas que estão no carro. No início deste ano, por exemplo, a Honda confirmou uma morte no Brasil causada pelo problema com os airbags.

Falhas nos airbags

Os “airbags mortais” possuem duas falhas: ou podem ter sua estrutura rompida em colisões frontais de intensidade moderada a severa, o que acaba por projetar fragmentos metálicos no interior do veículo; ou não são inflados corretamente, perdendo sua eficiência.

Além do caso brasileiro fatal no início de 2020, outros 39 veículos tiveram seus airbags rompidos, mas os acidentes não causaram mortes.

Via: ZDNet