O Facebook anunciou a remoção um dos maiores grupos dedicados à Qanon; teorias da conspiração da extrema direita dos Estados Unidos, após inúmeras violações das políticas da rede social. Uma porta-voz da empresa, que não quis se identificar, afirmou que o Facebook também segue vigiando outros grupos da mesma temática.

O grupo “Official Q/Qanon”, com mais de 200 mil membros, foi excluído depois que várias publicações de seus participantes foram reportadas por conter discursos de ódio, intimidação, assédio e fake news que poderiam causas danos a outros usuários.

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Membros da Qanon acreditam em teorias da conspiração da extrema direita, ligadas a supostas mensagens anônimas de um insider da Casa Branca. Créditos: Reprodução

No momento, a rede social de Mark Zuckerberg segue vigiando demais grupos da mesma temática e procura fortalecer a fiscalização para impedir a disseminação de outros conteúdos similares. A medida vem na esteira de uma exclusão em massa de perfis ligados à Qanon que divulgaram fake news sobre o coronavírus. A exclusão desses membros aconteceu em maio deste ano. 

O Twitter também segue em combate ao grupo. No mês de junho, o microblog excluiu mais de 7 mil contas ligadas à Qanon e impediu outras 150 mil de aparecerem nas recomendações de outros usuários.

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No entanto, em relação ao Twitter, o Facebook possui mais disseminação de conteúdos da Qanon, que aparecem em páginas, grupos e mais contas. No Brasil, a rede social adotou postura similar a seguidores de Jair Bolsonaro. Em julho, o Facebook deletou páginas e perfis falsos ligadas à imagem do presidente que se apropriavam da propagação de fake news e atacavam opositores.

Os membros do Qanon adotam uma postura de crença em postagens anônimas da internet de um suposto insider com informações privilegiadas sobre a administração de Trump. Um dos principais motivações do grupo é promover que o presidente dos Estados Unidos luta secretamente contra uma conspiração de predadores sexuais de menores, que incluem políticos do partido democrata dos Estados Unidos.

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Via: Reuters