Se você está habituado a assistir filmes e séries no Netflix, então já deve ter se acostumado com o recorrente “tudum”, som que aparece antes do início da exibição dos conteúdos na plataforma. No entanto, a Netflix utiliza uma versão diferente do som para exibições em festivais e cinemas. Você sabia?

A informação é do podcast Twenty Thousand Hertz, que trata dos “sons mais interessantes do mundo”. De acordo com os autores, a versão diferente foi desenvolvida porque a Netflix percebeu que a introdução original era curta demais para locais maiores.

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Para o som estendido, a plataforma contratou Hans Zimmer, compositor por trás de trilhas sonoras marcantes, como as dos filmes “Gladiador”, “A Origem” e “Homem de Aço” e outros consagrados.

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Hans Zimmer em seu estúdio. Imagem: Masterclass

“A marca de som ‘tudum’ da Netflix é uma das melhores de todos os tempos, mas não funciona tão bem em um teatro porque tem apenas 3 segundos de duração. Então a Netflix contratou Hans Zimmer para estendê-lo aos cinemas e… é… tão… bom”, comentou, no Twitter, Siqi Chen, CEO de diversas empresas, entre as quais estão a Runway do meio financeiro, e Sandbox VR, que trabalha com realidade virtual. Chen também publicou o vídeo que mostra a versão estendida da introdução da Netflix.

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Ainda que pareça pouca coisa, a entrada mais elaborada pode ajudar a Netflix na busca por prêmios importantes da indústria cinematográfica. Afinal, a plataforma ainda não criou uma relação tão próxima com as telonas, visto que seu segmento original é outro.

A plataforma, contudo, vinha lançando filmes nos cinemas para garantir títulos elegíveis ao Oscar. A estratégia deu alguns frutos: na edição de 2020 no prêmio, “American Factory” ganhou como “Melhor Documentário” e “História de um Casamento” levou Laura Dern ao posto de “Melhor Atriz Coadjuvante”.

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Via: Engadget