Um dos mercados que têm sofrido com a pandemia de Covid-19 é o do cinema, e um dos símbolos desse problema é o lançamento do longa “Mulan“, que chegou a ser exibido nas telonas por pouco tempo em março, antes do fechamento das salas pelo mundo. Em setembro, no entanto, o filme estreará como parte do Disney+, mas com custo adicional aos usuários e uma má notícia para os brasileiros: o custo para adquirir pode passar de R$ 110.

A informação vem do jornalista Léo Francisco, que comanda o perfil não-oficial @disneybrasil. Ele obteve capturas de imagem do Disney+ que mostram o preço de Mulan convertido para reais custando nada menos que R$ 112,90.

O que não se sabe até o momento é se o preço é definitivo. É possível que, quando o Disney+ for lançado em definitivo em novembro, o preço seja alterado para ser compatível com a realidade brasileira.

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Definitivo ou temporário, no entanto, o preço está abaixo do que a empresa está cobrando no exterior. Usuários do Disney+ nos Estados Unidos terão que pagar US$ 30 (R$ 165) pelo filme, enquanto na União Europeia os custos também na casa dos 30 euros (R$ 195).

Como alternativa ao lançamento nos cinemas, o Disney+ ganhou uma nova seção chamada de Premier Access que visa oferecer justamente acesso às estreias, como indica o nome. Após o pagamento do valor, o usuário passa a ter acesso ao filme por tempo indeterminado. O problema é que a compra está vinculada à assinatura; se ela for cancelada, o usuário também perderá acesso ao filme pelo qual pagou um valor adicional.

O Disney+ não tem uma data exata para chegar ao Brasil, mas já está confirmado que isso acontecerá no mês de novembro. O preço também não foi anunciado, mas a página do aplicativo no Google Play lista que os preços podem variar entre R$ 29 (mensais) ou R$ 290 (anual).