É possível produzir energia de diversas formas. Por meio de reações nucleares, com o movimento dos ventos e das águas e com a queima de combustíveis fósseis, por exemplo. Algumas delas, porém, acabam emitindo gases poluentes. Agora, pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, podem ter encontrado uma solução.

Os cientistas desenvolveram uma “folha artificial” capaz de converter luz solar, dióxido de carbono e água em um combustível totalmente limpo. Eles afirmam que o protótipo é um primeiro passo significativo para alcançar a “fotossíntese artificial”. O material consegue imitar a capacidade das plantas de converter luz solar em energia, mas atualmente possui capacidade de conversão de cerca de 1%, o que é bastante baixo.

O dispositivo, ao contrário das células solares convencionais, produz um combustível líquido, que pode ser armazenado em recipientes. Atualmente, os equipamentos conseguem produzir apenas corrente elétrica, o que impede seu armazenamento. Segundo os responsáveis pelo projeto, a tecnologia tem potencial para sem ampliada, sendo criadas instalações semelhantes às fazendas solares existentes nos dias de hoje.

Além disso, ela também pode ser colocada em casas, como uma forma mais individual de produzir energia, assim como também é feito com os atuais painéis solares.

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 Mais energia limpa

Uma dupla de pesquisadores da Universidade de Massachusetts desenvolveu um dispositivo capaz de usar proteína natural para criar eletricidade a partir da umidade presente no ar. Segundo os cientistas, a nova tecnologia pode ser decisiva para o futuro das energias renováveis, das mudanças climáticas e da medicina.

Chamado de Air-gen (algo como “gerador aéreo” em português), o dispositivo foi criado pelo engenheiro elétrico Jun Yao em conjunto com o microbiologista Derek Lovley. Ambos descobriram que é possível utilizar os nanofios de proteína produzidos pelo micróbio Geobacter para conduzir energia com o vapor de água presente na atmosfera.

Via: The Times