Relembrando paralelos da disputa espacial entre Estados Unidos e a antiga União Soviética durante a Guerra Fria, a China entrou forte na corrida rumo a Marte. No embalo das recentes expedições americanas e emiradenses, o país oriental lançou, no dia 23 de julho, a espaçonave Tianwen-1, que agora se prepara para sua segunda manobra de correção de trajetória, segundo a Administração Espacial Nacional da China (CSNA).

De acordo com recentes atualizações da CSNA datadas do último dia 23, a astronave — que ainda conta com um orbitador, sonda e rover — encontrava-se a 9,27 milhões de quilômetros da Terra e operava normalmente.

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“Até agora, tudo está bem. No momento, estamos acompanhando seu ‘estado de saúde’ durante o voo e faremos avaliações regulares”, afirmou Wang Chuang, projetista-chefe do Tianwen-1, à mídia chinesa.

Programado para setembro, este será o segundo ato de correção de trajetória da astronave — em um total de quatro, antes da chegada a Marte. A primeira manobra foi realizada no dia 1º de agosto, quando o Tianwen-1 teve de acionar seu motor principal por 20 segundos. Na ocasião, a aeronave capturou imagens da Terra e da Lua.

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Avaliações dos instrumentos no orbitador, incluindo o magnetômetro de Marte, espectrômetro de mineralogia e câmeras de sensoriamento remoto (de média e alta resolução), já tiveram início e testaram positivamente até o momento.

Enquanto o magnetômetro de Marte fará a exploração do ambiente magnético do Planeta Vermelho, o espectrômetro de mineralogia analisará a composição e distribuição dos minerais no local, e o par de câmeras possibilitará o mapeamento do planeta, bem como um estudo aprofundado sobre sua morfologia e estrutura geológica.

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No entanto, os testes de campo devem levar algum tempo. Isso porque a tentativa de pouso do Tianwen-1 no Planeta Vermelho está prevista para abril de 2020.

A espaçonave deve chegar a Marte em fevereiro, mas entrará em órbita ao redor do planeta antes de aterrissar.

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Via: Space.com