Desde 1958, os Estados Unidos possuem a Darpa (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa). Como o nome diz, o órgão é responsável por melhorar a tecnologia de defesa do país. Agora, a agência afirmou que planeja realizar “teste de voo livre” de duas variantes do seu míssil Hypersonic Air-Breathing Weapon Concept (HAWC).

A grande vantagem do conceito é sua velocidade. Enquanto os mísseis de cruzeiros usados hoje possuem velocidades subsônicas abaixo de Mach 0,8 e os mísseis ar-ar atingem entre Mach 1 e Mach 5, o novo projeto alcança velocidades acima de Mach 5 (6.175 km/h).

Os conceitos, construídos pelas empresas Lockheed Martin e Raytheon possuem motores scramjets que se aproveitam da velocidade do míssil para comprimir o ar antes da combustão e estender o voo em velocidades hipersônicas.

O próximo passo para que o míssil seja aprovado é o teste de “técnicas de propulsão movida a jato de hidrocarbonetos e gerenciamento térmico para permitir cruzeiro hipersônico prolongado”. Além disso, serão testados os projetos de sistema e abordagens de fabricação acessíveis. Segundo Andrew Knoedler, gerente do programa, o ensaio é uma grande medida de confiança de que “o caminho de design exclusivo fornecerá capacidade incomparável às forças dos Estados Unidos”.

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Se os testes forem um sucesso e os mísseis forem aprovados, o país poderá ter uma grande vantagem em comparação com outras nações. Apesar de ser um estudo da Darpa, uma agência de defesa, isso não impede que os Estados Unidos façam uso do equipamento para possíveis ataques.

Míssil de espadas

Este, porém, está longe de ser o míssil mais impressionante do país. As Forças Armadas dos Estados Unidos utilizaram uma arma inusitada para matar um suposto chefe da Al Qaeda na Síria. No lugar de uma ogiva explosiva, o míssil R9X usado na ação carrega seis lâminas afiadíssimas que fatiam o alvo por completo – minimizando os danos colaterais.

A arma foi apelidada de “Ginsu voadora”, em referência a marca de facas famosa pelos comerciais na TV nos anos 1970 nos Estados Unidos (e 1980 no Brasil), que cortavam quase tudo (com exceção talvez das meias Vivarina, que não rasgavam com nada).

Via: Engadget