A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) ainda não conseguiu descobrir a causa de um vazamento de ar na Estação Espacial Internacional (ISS). Ele foi encontrado em setembro de 2019, mas durante quase um ano nada foi feito, já que era considerado pequeno e não afetaria a operação da estação.

Recentemente, entretanto, técnicos da agência detectaram um aumento na taxa de vazamento de ar, e decidiram que os três tripulantes da estação (Chris Cassidy, Anatoly Ivanishin e Ivan Vagner) deveriam iniciar uma investigação. Mas mesmo após duas semanas de trabalho, nada foi encontrado. Daniel Huot, porta-voz da Nasa, disse à Business Insider na semana passada que a busca “está demorando mais que o esperado”.

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Entre os dias 22 e 23 de agosto os astronautas se reuniram no módulo de serviço russo Zvezda, onde ficam os principais sistemas de suporte de vida, e fecharam as escotilhas de acesso a todos os outros módulos, isolando-os do resto da estação.

O plano era monitorar a pressão em cada módulo para identificar em quais deles ela cairia, o que apontaria para a origem do vazamento. Mas ele é tão pequeno que os engenheiros russos e norte-americanos ainda não conseguiram chegar a uma conclusão.

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Visão da “sala de jantar” no módulo Zvezda. Foto: Nasa, via Google Arts & Culture.

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Equipes em solo estão analisando os dados coletados pelos astronautas, e devem ter um resultado nos próximos dias. A maioria dos módulos da ISS já foi descartada como possível origem do vazamento.

Apesar do vazamento, nem os astronautas, nem a integridade da estação, estão em perigo. “A taxa de vazamento ainda é estável e bem abaixo das especificações no design da estação, e não há preocupação quanto à segurança dela ou da tripulação”, disse Huot.

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A ISS é pressurizada a 101.3 kPa (14.7 psi), mesma pressão atmosférica do nível do mar, com uma atmosfera composta de 78% de nitrogênio, 20% de oxigênio e o restante de outros gases, como na Terra. Caso necessário, a pressão pode ser mantida com tanques de nitrogênio e oxigênio enviados em missões de carga.

Fonte: Science Alert