Quando a Apple atualiza seu software, o bom ou o mau desempenho de iPhones mais antigos, como o iPhone 6s e o SE, é sempre uma dúvida levantada pelos fãs da marca. Com o iOS 14, lançado pela empresa recentemente, não foi diferente. A boa notícia é que a nova atualização da Apple não faz nenhum dos dois modelos ficar muito mais lento.

O desempenho dos dois modelos ainda é muito consistente com a atualização para o iOS 14 e os dispositivos ainda podem ser perfeitamente utilizáveis para tarefas do dia a dia. A comparação com o iOS 13.7 só prova o quão sólido pode ser o hardware e o software da Apple para os iPhones nos últimos anos. 

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Para a comparação, o iOS 14 foi instalado nos dois modelos e cada um dos aplicativos testados foi aberto três vezes para calcular a média do tempo de carregamento.

ReproduçãoiPhone 6s foi lançado no fim de 2015. Créditos: Divulgação/Apple

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Desempenho no iPhone 6s

Em relação ao iOS 13.7, no iPhone 6s, que foi lançado em 2015 com um processador Apple A9 e 2 GB de RAM, houve um ganho de velocidade de 0,4 segundos no carregamento do Safari, de 0,6 para as mensagens, 0,2 para a abertura do aplicativo Notas e 0,6 segundos para o app de TV.

Em contrapartida, houve perda de desempenho na velocidade de carregamento da câmera, no botão de enviar, calendário e no app Mapas. No entanto, o problema geral e recorrente do iPhone 6s ainda continua sendo o mesmo: a bateria.

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ReproduçãoiPhone SE foi lançado em 2016 pela Apple. Créditos: Reprodução/Apple

Desempenho no iPhone SE

No primeiro modelo do iPhone SE, que foi lançado em 2016, houve um ganho de 0,4 segundos no botão de enviar, 0,5 segundos no app Mensagens e 0,6 no calendário. O despenho diminuiu no carregamento de apps como o Safari, Mapas, Notas, TV e na câmera.

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Por mais que a Apple continue lançando seus upgrades no sistema, o hardware antigo continua rápido o suficiente para que o usuário possa instalar novas versões de software e demais recursos.

Para termos ideia, os iPhones mais novos costumavam dobrar a velocidade dos antigos e adicionavam recursos que os dispositivos anteriores não podiam executar, como efeitos gráficos mais avançados. 

 

Fonte: Ars Technica