Um novo headset de realidade virtual, batizado de Omnicept por sua criadora, a HP, é um pouco diferente dos que já existem no mercado. Isso porque, usando uma variedade de sensores biométricos, o equipamento detecta quando o usuário está cansado ou estressado.

O dispositivo consegue, além de oferecer uma experiência de realidade virtual, medir a frequência cardíaca, expressões faciais e tamanho da pupila dos utilizadores. De acordo com o site CNet, o projeto pode se tornar uma ferramenta bastante valiosa em treinamento profissional de alto risco para algumas profissões, como pilotos e médicos, em que a tecnologia avaliaria como o indivíduo lida com tarefas específicas.

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Para testar esse rastreamento, a companhia analisou mil participantes de quatro continentes. Para isso, dados coletados dos olhos, rosto e pulso desses indivíduos foram usados para entender como o Omnicept interpreta essas informações.

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Equipamento consegue medir frequência cardíaca, expressões faciais e tamanho da pupila. Foto: HP/ Divulgação

Além disso, a HP planeja usar sua criação para adicionar mais contexto emocional aos avatares de realidade virtual. A ideia é, durante conversas em vídeo, por exemplo, o personagem sorrir quando o usuário que está com o equipamento fizer o mesmo. Mesmo assim, a empresa reconhece que isso pode demorar a acontecer.

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A plataforma de monitoramento do Omnicept é oferecida gratuitamente pela HP para quem quiser comprar o headset e experimentar os sensores. Mas, além disso, há uma opção de compra para que empresas adquiram uma licença corporativa para utilização da tecnologia.

Atualmente, existem muitos equipamentos voltados para o treinamento em realidade virtual. No entanto, o objetivo dessa criação é o de adicionar mais ferramentas e aprimorar as formas como as pessoas são preparadas para certas tarefas.

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Apesar dos avanços obtidos até então, Jeremy Bailenson, um especialista em realidade virtual de Stanford que trabalhou no Omnicept, diz que a ampla utilização da tecnologia não deve ocorrer imediatamente. “É um horizonte de pelo menos cinco anos”, afirma.

Via: CNet