

O Google traz um novo recurso ao Android, muito útil para usuários com deficiência auditiva. Com as “notificações de som”, agora é possível fazer com que o telefone te informe sobre determinado barulho, que pode variar desde um latido de cachorro até sons de bebês.
Segundo a empresa, o recurso consegue identificar 10 ruídos diferentes. São eles:
A notificação do som pode ser feita de três formas: por meio de uma notificação push, de um flash de luz ou pela vibração do smartphone. Em dispositivos Wear OS, é possível ainda ter notificações sonoras. O Google ainda afirmou que todo o sistema funciona offline.
A novidade já está disponível em telefones da linha Pixel e “alguns smartphones Android selecionados”, que não foram informados. Para acessá-la, basta ir ao menu de acessibilidade nas configurações.
O Google ainda afirmou que é possível obter o recurso fazendo o download do aplicativo “Transcrição instantânea“, que também pode transcrever o áudio que ouve em tempo real.
Uma ferramenta semelhante está em fase de testes nos Pixel Buds desde agosto. Com ela, os fones de ouvido automaticamente diminuem o volume do que estão tocando quando detectam sons de choro de bebê, de latido de cachorro ou sirenes de veículos de emergência.
Apesar das novas ferramentas, os smartphones com o sistema operacional do Google também são suscetíveis a ataques. Pesquisadores da ESET descobriram um novo spyware que tem como alvo os usuários de smartphones Android no Oriente Médio.
Ameaça descoberta no Oriente Médio é distribuída por versões falsas de apps como o Telegram. Imagem: Blogtrepreneur/Creative Commons
Chamada de Android/SpyC23.A, a ameaça é distribuída por versões falsas de populares apps de mensagens como o Telegram e Threema, oferecidas em uma “loja” chamada DigitalApps, controlada pelos malfeitores.
Segundo a ESET, o Android/SpyC23.A é uma variante de um malware conhecido desde 2017 e usado por um grupo hacker chamado APT-C-23 ou “Two-tailed Scorpion” (Escorpião com duas caudas). Em fevereiro deste ano, os hackers chamaram a atenção quando foi descoberto que estavam a serviço do grupo islâmico Hamas, usando fotos de mulheres para infectar os smartphones de soldados israelenses.
Via: The Verge